A tenossinovite de De Quervain é uma inflamação que atinge os tendões do punho que vão até a base do dedo polegar, causando dor e inchaço na região, que pode ser mais intensa quando a pessoa movimenta o polegar. Diferentemente de outros tipos de tendinite no punho, como uma lesão por esforço repetitivo (LER), nesse caso não há uma causa específica para o problema.
O público mais afetado é o de mulheres com mais de 40 anos, que estão passando pela menopausa, grávidas e lactantes. Isso porque há um desajuste de hormônios, que gera retenção de líquidos e inchaço na região, causando a tenossinovite de De Quervain. Doenças crônicas como gota, diabetes e artrite reumatoide também podem levar à inflamação.
Os sintomas são:
- Desconforto na base do polegar;
- Dor gradual ou repentina;
- Dor no punho ao toque;
- Edema (causado pelo aumento de líquido sinovial);
- Sintomas mais intensos durante a manhã;
- Dificuldade em segurar objetos e movimentos com o dedo polegar (nos casos mais graves).
O diagnóstico
Feito por meio de exame clínico: o médico irá aplicar o Teste de Filkesnstein, uma manobra feita com o polegar dobrado dentro da palma da mão, no qual se movimenta o punho para dentro. Se o paciente tiver tenossinovite de De Quervain, ele irá sentir grande incômodo ao realizar o movimento. Caso necessário, o médico também pode solicitar uma ecografia para a confirmação do caso.
Tratamentos
O tratamento conservador para a tenossinovite de De Quervain é feito com imobilização do polegar e do punho, evitando que o paciente faça movimentos e que a inflamação na região se torne mais grave. O médico também pode receitar analgésicos e anti-inflamatórios. Outra opção é a infiltração com corticoide para diminuir o volume dos tendões, bem como a inflamação no local.
Quando não há resposta com os tratamentos conservadores, a cirurgia é indicada, criando mais espaço na área lesionada, diminuindo a inflamação e os sintomas. O paciente pode ir para casa no mesmo dia. No pós-operatório é permitido que o paciente movimente os dedos da mão, porém sem realizar força.
Após a remoção dos pontos, que acontece cerca de 2 semanas após a cirurgia, o paciente está liberado para praticar todas as atividades de sua rotina. Ele também irá realizar exercícios de fisioterapia com o objetivo de recuperar a mobilidade, o alongamento e a força na área operada.
Possui dúvidas sobre o assunto? Entre em contato com a equipe do Dr. Soo para agendar a sua consulta!